Em busca da inclusão social de forma efetiva, a Polícia Civil de Santa Catarina começou um projeto pioneiro de capacitação dos policiais civis de sensibilização no atendimento de pessoas com deficiência. A iniciativa é realizada por meio da Academia da Polícia Civil (Acadepol/PCSC) em parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE).
Para isso, na quarta-feira (11) foi realizada uma reunião entre a PCSC e a FCEE para alinhar as ações iniciais do projeto.
Segundo o diretor da Acadepol, delegado de polícia André Bermudez, a proposta da Delegacia Geral da PCSC alinhada às diretrizes de educação especial tem como finalidade capacitar o policial civil no atendimento às pessoas com qualquer dificuldade de comunicação, independentemente da idade ou restrição.
A dificuldade na comunicação de pessoas com deficiência acaba segregando as pessoas nas mais variadas relações sociais, incluindo os serviços públicos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 45 milhões de brasileiros possuem alguma dificuldade visual, auditiva, de locomoção ou incapacidade mental.
Participaram da reunião o delegado de polícia Alan de Paula, o escrivão de polícia Daniel Godoy e as representantes da Fundação Catarinense de Educação Especial Márcia Cristina Martins, Jeane Rauh Probst Leite, Tamara Joana Casarin e Fernanda Karen Bruggemann Faucz Andrade.